Auto conhecimento

Vou começar a escrever uma série de textos falando sobre minhas experiências de autoconhecimento, viajem astral, mundo interior, neurociência, expansão de consciência, psicologia e religião do "religare", sem dogmas, o material é resultado de constantes estudos que venho fazendo desde 2007, quando tive meu despertar para o mundo interior,. De lá para cá, tenho buscado conhecimento científico e realizado experimentos que serão descritos nos artigos.  

Quando nascemos, não temos nehum conhecimento, nem qualquer consciência de nós mesmos. Primeiro tomamos consciência do outro, isso é normal, pois os olhos se abrem para fora, tocamos as outras pessoas, sentimos o cheiro e o paladar, ouvimos o som que vem de longe ou de perto... Mas de fora. O próprio nascimento é um ato de exteriorização, quando saímos do útero de nossas mães e nos deparamos com o universo exterior, pouco a pouco vamos tomando consciência do nosso próprio corpo, a fome e a dor nos trazem ao próprio corpo e a sensação de satisfação e alívio faz com que esqueçamos dele novamente.

O contato social que começa com nossos familiares, ainda não temos consciência de nós mesmos, apenas da mãe e do que ela pensa a nosso respeito. Agora está nascendo o Ego. Através da apreciação, do amor, do cuidado, sentimos que temos valor e importância. Um centro está nascendo, mas este é um centro refletido, não é o ser verdadeiro, não sabemos quem somos, simplesmente sabemos o que os outros pensam que somos, ou muitas vezes pensamos que sabemos (rs). E esse é o Ego, o reflexo, aquilo que os outros pensam. Primeiro a mãe e no início, a mãe é o mundo, depois os outros vão se juntando a mãe e o mundo vai ficando maior e quanto mais o mundo cresce, mais complexo vai ficando o Ego, nós vamos criando personagens internos para interagir com outros Egos mundão a fora e isso vai ficando acumulativo.

Mas o Ego tem um papel fundamental na busca da totalidade humana, desde que tenhamos consciência dele e de como atua, o que precisa para se manter saudável e como ele pode nos ajudar a alcançarmos nossos objetivos, o grande detalhe é realmente tomarmos essa real consciência, não inflamarmos e nem esquecermos dele.

O autoconhecimento, que não é esquecermos do mundo exterior ou ignorarmos o conhecimento vindo de fora, mas sim olharmos um pouco para dentro de nós mesmos, no fundo do nosso ser, lá onde costumamos empurrar a sujeira com a vassoura, lá onde estão nossos maiores traumas e medos, aonde os segredos estão fechados a sete chaves... É através dele que encontramos o caminho interior, o caminho que nos leva ao que realmente somos e não ao que a sociedade pensa que somos, siga em frente sem olhar para trás, não tenha medo da luz, aproxime-se dela que tudo volta a se assentar novamente, agora o macrocosmos e o microcosmos entram em sincronia, e no mesmo rítmo, não podemos distinguir o que está fora do que está dentro, pois é tudo igual, equilibrado, uniforme, nos tornamos a própria luz que ilumina nossos caminhos, diferente daquele reflexo na sociedade... Muito prazer, este sou EU com a minha própria religião, aquela que Re-liga ao meu espírito primordial, é o que Buda chama de Dhamma, Lao Tze chama de Tao, Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência.